1868 – Linhas de bonde

(1) Bonde P. Barão de Drumond<br> Acervo da FUNART, Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro
(1) Bonde P. Barão de Drumond
Acervo da FUNART, Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro
(2) Igreja de São Francisco de Paula<br> Augusto Malta. Acervo da Fundação Biblioteca Nacional - Brasil
(2) Igreja de São Francisco de Paula
Augusto Malta. Acervo da Fundação Biblioteca Nacional – Brasil

As linhas de bonde foram responsáveis pelo surgimento de vários bairros do Rio de Janeiro. Em 1868, foi inaugurada a primeira linha de bondes da cidade, sendo da Companhia Ferro-Carril do Jardim Botânico, que ia da Rua dos Latoeiros, atual Gonçalves Dias, esquina com a Rua do Ouvidor, no Centro, até o Largo do Machado, no Flamengo. Essa linha se estendeu até o Jardim Botânico, em 1871, e até à Gávea, em 1872.

Em 1870, a empresa de bondes do Rio de Janeiro, Street Railway Company fez a ligação do Centro aos atuais bairros de São Cristóvão, Andaraí Pequeno, Saúde, Santo Cristo, Gamboa, Caju, Catumbi e Rio Comprido. Em 1872, era a vez do Barão de Drummond ganhar a concessão para colocar em marcha, com sua empresa, a Companhia Ferro-Carril de Vila Isabel, a linha de bondes que ligaria o centro da cidade aos atuais bairros de Andaraí e Vila Isabel. A iniciativa do Barão de Drummond foi realizada junto com a criação de um loteamento – certamente o primeiro da cidade –  atual área central do bairro de Vila Isabel.

Havia ainda a Companhia Ferro-Carril da Tijuca e outras. A linha de bondes para Copacabana viria apenas em 1892. Até a eletrificação das linhas em 1892, os bondes eram puxados por tração animal, seja por cavalos ou mulas.


Referências iconográficas:

(1)
Bonde P. Barão de Drumond Carro número 1850
Fotografia
Acervo da FUNART, Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro

(2)
Igreja de São Francisco de Paula
Augusto Malta
Fotografia
Acervo da Fundação Biblioteca Nacional – Brasil