
De 1500 a 1534, o Brasil esteve praticamente abandonado. Foi o período das feitorias e da extração do pau-brasil. As feitorias eram como um entreposto para administrar a troca de mercadorias entre nativos e europeus. Elas foram o primeiro modelo de administração portuguesa com objetivos comerciais. Por volta de 1530 em diante, normandos e bretões já demonstravam grande preferência pela região compreendida entre Porto Seguro, Cabo Frio e São Vicente. Por aí singravam seus barcos em viagens puramente de negócios ou de pirataria. Nessas incursões mercantis ou predatórias, o que menos importava aos franceses era a soberania de Portugal. O que mais desejavam era a amizade dos nativos para o benefício de seus interesses comerciais. A ilustração desta narrativa é um desenho da obra de André Thevet, de 1575, onde se vê a derrubada e o transporte do pau-brasil.
Referência iconográfica:
(1)
La Cosmographie universelle
André Thevet
Ilustração, 1575
Acervo da Fundação Biblioteca Nacional – Brasil