Entre 1580 e 1590, havia 127 engenhos de açúcar no Brasil, sendo três no Rio de Janeiro: o engenho de Salvador Correia de Sá, na Ilha de Paranapuã, atual Ilha do Governador; e os engenhos de Cristóvão de Barros e o do Rei, perto da Lagoa de Sacopenapã, atual Lagoa Rodrigo de Freitas. Além desses, vieram, anos depois, os engenhos dos padres jesuítas, conhecidos como Engenho Velho e Engenho da Fazenda de Santa Cruz. Durante os séculos XVII e XVIII, desenvolveram-se inúmeros outros, dentre os quais citam-se: Engenho Novo, Engenho de Dentro, Engenho da Rainha, Engenho da Fazenda do Viegas, Engenho da Fazenda da Taquara, Fazenda do Engenho d’Água, Engenho do Campinho e Engenho de Inhaúma. Vale destacar um dos apontamentos de Antonil-Andreoni que indicou, em 1711, a existência de 136 engenhos de açúcar no Rio de Janeiro, com exportação de 10.220 caixas de açúcar por ano.
Referências iconográficas:
(1)
Engenho Quitinduba. Engenho de Gaspar Cavalcante Xavier Uxoa
Desenho, 1844
Acervo da Fundação Biblioteca Nacional – Brasil
(2)
Moulin a Sucre.
Viagem Pitoresca através do Brasil
Johann Moritz Rugendas
Gravura, 1835
Acervo particular