1643 – Rua da Vala e Rua do Cano

(1) Rua Direita, Rio de Janeiro. Félix-Émile Taunay Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil. Coleção Brasiliana / Fundação Estudar. Doação da Fundação Estudar, 2007
(1) Rua Direita, Rio de Janeiro
Félix-Émile Taunay Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil. Coleção Brasiliana / Fundação Estudar. Doação da Fundação Estudar, 2007
(2) Cidade do Rio de Janeiro em meados do século XVII. RF Pereira. Acervo particular
(2) Cidade do Rio de Janeiro em meados do século XVII
RF Pereira. Acervo particular

Em 1643, iniciou-se a construção de uma vala para escoar a água da Lagoa de Santo Antônio, onde se encontra, atualmente, o Largo da Carioca. A vala ia da lagoa até a Prainha – atual Praça Mauá. As obras aproveitaram uma depressão natural do terreno. Mais tarde, a vala, aterrada, tornou-se Rua da Vala. Atualmente, esse antigo caminho equivale à Rua Uruguaiana, no Centro do Rio, que se estende do Largo da Carioca até as imediações da Praça Mauá. Por muitos anos, entretanto, a vala aberta representou um obstáculo à expansão da cidade para oeste. Por muitos anos, a cidade ocupou a área da Rua Direita até a dita vala. No mapa acima, a Rua Direita está assinalada em vermelho.

Em 1646, foi construído um cano de pedra e cal, com três palmos de fundo por quatro de largura. O cano de pedra e cal seguiu perpendicular à Vala, em busca da Praia do Carmo, defronte ao Convento dos carmelitas, no Largo do Carmo. Daí surgiu outra rua, que se chamou Rua do Cano, atual Rua Sete de Setembro.


Referências iconográficas:

(1)
Rua Direita, Rio de Janeiro
Félix-Émile Taunay
Aquarela e grafite sobre papel, 1823
Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil. Coleção Brasiliana / Fundação Estudar. Doação da Fundação Estudar, 2007

(2)
Cidade do Rio de Janeiro em meados do século XVII
RF Pereira
Desenho, 1989
Acervo particular