1750 – Ocupação da região oeste

(1) Igreja de Nossa Senhora da Penna<br> Augusto Malta. Acervo da Fundação Biblioteca Nacional - Brasil
(1) Igreja de Nossa Senhora da Pena
Augusto Malta. Acervo da Fundação Biblioteca Nacional – Brasil

Os atuais bairros que compõem a região oeste da cidade do Rio de Janeiro foram agrícolas por excelência: primeiro com plantações de cana-de-açúcar e depois de café. Muitas construções de meados do século XVIII estão preservadas até os dias atuais. A Igreja de Nossa Senhora da Pena e a Casa do Engenho d’Água, em Jacarepaguá, e a Fazenda do Viegas, em Senador Camará, são exemplos desse tempo. As construções guardam ainda muitas referências históricas.

A Igreja de Nossa Senhora da Pena, de 1750, erguida no alto de um morro isolado da baixada de Jacarepaguá, pode ser vista de longe. Com nave única, capela-mor, corredores laterais e sacristia, ao fundo, ela apresenta raros painéis azulejados de 1759, relatando a história da Virgem.

O Engenho d’Água, com sua ermida dedicada a Nossa Senhora da Cabeça, pertenceu, entre outras famílias, aos Sá e aos Correia de Sá. Têm-se notícias de que a fazenda, em 1779, com 30 escravos, produziu 18 caixas de açúcar e 14 pipas de aguardente.

A Fazenda do Viegas, por sua vez, é um dos exemplos mais característicos da arquitetura rural brasileira. É uma construção de pau a pique, com colunas em alvenaria de tijolo e escada frontal dando acesso à área avarandada. A fazenda possui uma capela anexada ao corpo da casa.


Referência iconográfica:

(1)
Igreja de Nossa Senhora da Penna
Augusto Malta
1932
Acervo da Fundação Biblioteca Nacional – Brasi