1760 – Lavouras de café

(2) Defrichement d´une forêt. Johann Moritz Rugendas<br> Acervo da Fundação Biblioteca Nacional - Brasil
(2) Defrichement d´une forêt. Johann Moritz Rugendas
Acervo da Fundação Biblioteca Nacional – Brasil
(2) Plantação de café. Johann Jacob Steinmann <br> Acervo da Fundação Biblioteca Nacional - Brasil
(2) Plantação de café. Johann Jacob Steinmann
Acervo da Fundação Biblioteca Nacional – Brasil

Por volta de 1760, vales e encostas do Rio começavam a ser desmatados e queimados para dar lugar ao plantio da lavoura de café, que viria desenvolver-se intensamente no século seguinte. A Floresta da Tijuca, como é chamada hoje, foi um imenso cafezal. O plantio do café teria sido uma tentativa para vencer a crise econômica da extração do ouro das Minas Gerais, que entrava em declínio em meados do século XVIII.

As lavouras de café se espalharam por chácaras e arredores da cidade, ocupando os morros da Tijuca, do Corcovado e de Jacarepaguá. A partir da cidade do Rio de Janeiro avançou para São Gonçalo e Vale do Paraíba. A Mata Atlântica original, que envolvia a cidade, foi destruída em grande parte. O café foi o principal produto de exportação durante o império e as primeiras décadas do século XX.


Referências iconográficas:

(1)
Defrichement d´une forêt
Viagem Pitoresca através do Brasil.
Johann Moritz Rugendas
Gravura, 1835
Acervo da Fundação Biblioteca Nacional – Brasil

(2)
Plantação de café
Souvenirs du Rio de Janeiro
Johann Jacob Steinmann
Gravura, 1839
Acervo da Fundação Biblioteca Nacional – Brasil