
Domingos Sequeira. Acervo do Palácio Nacional de Queluz
Passados alguns anos da chegada da Família Real, a cidade do Rio de Janeiro tinha as atividades comerciais bem mais intensificadas. A Rua Direita, junto ao Largo do Paço Real e da Capela Real, era o centro da vida da cidade. Em 16 de dezembro de 1815, o Brasil torna-se por decreto de Dom João, “Reino Unido a Portugal, e Algarves, d’Aquém e d’Além-Mar, em África da Guiné, e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Pérsia e das Índias”. A cidade do Rio de Janeiro passa a ser, oficialmente, a capital de um dos maiores impérios do mundo – função, aliás, que já exercia desde a chegada de Dom João e da Corte, em 1808. A partir de 1815, com a queda de Napoleão, em 1814, e a consequente paz entre França e Portugal, o Rio começa a receber muitos imigrantes franceses que se instalam no comércio carioca com artefatos e atividades diversas.
Referência iconográfica:
(1)
Dom João, Príncipe Regente, revê as tropas na Azambuja
Domingos Sequeira
Óleo sobre tela, 1803
Acervo do Palácio Nacional de Queluz