Adquirida por Dom Pedro I em 1824, serviu para acolher a amante predileta do imperador, Domitila de Castro Canto e Melo, depois viscondessa e Marquesa de Santos, que recebeu o pequeno palacete de presente em 1826. O imóvel foi construído, segundo projeto de Pedro José Pézerat, com feição neoclássica. Destacam-se o frontão e os frisos da fachada, assim como os espaços internos ricamente decorados com estuques e afrescos. O romance com a marquesa se estendeu até 1829, sendo o palacete vendido em 1833. Localizado próximo ao Palácio de São Cristóvão, teve diversos usos residenciais e institucionais, abrigando por último, a partir da década de 1970, o Museu do Primeiro Reinado.
Referência iconográfica:
(1)
Rio de Janeiro. Casa da Marquesa de Santos
Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro
Fotografia
Fonte: I.Patrimonio.org