Em 1º de janeiro de 1809, Elias Antônio Lopes – rico comerciante – doou sua chácara em São Cristóvão para Dom João. O casarão era recém-construído e ainda não habitado. Estava no alto de uma colina de onde se via o mar. Dom João transferiu para a Quinta da Boa Vista sua residência permanente.
Ali viveu, também, a Família Imperial até a Proclamação da República. A Quinta da Boa Vista ou Paço de São Cristóvão foi acrescido em área por aquisições de propriedades vizinhas. De 1816 a 1868, o imóvel sofreu várias reformas. Em 1869, os jardins da Quinta foram reformados sob o risco romântico do paisagista Auguste François Glaziou. Com a Proclamação da República, o Palácio da Quinta da Boa Vista passou a abrigar o Museu Nacional, que sofreu trágico incêndio em 2018.
Referências iconográficas:
(1)
Vista do Paço Real durante o reinado de D. João VI
Jean-Baptiste Debret
1817
Fonte: Commons Wikimedia
(2)
Améliorations progressives du Palais de St. Christophe (Quinta de Boa Vista): depuis 1808, juq´en 1831. Voyage pittoresque et historique au Brésil
Reprodução parcial
Jean-Baptiste Debret
Litografia sobre papel, 1939
Acervo da Fundação Biblioteca Nacional – Brasil